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quinta-feira, 10 de maio de 2012

ALERTA

RECEBI POR EMAIL DE UMA DE NOSSAS PASTORAS.
CONCORDO QUE ALGO PRECISA SER FEITO PARA QUE POSSAMOS AUTOREGULAMENTAR NOSSO SEGMENTO.
O QUE ME ASSUSTA É O FATO DE QUE ENTENDO SER O DECRETO LITERALMENTE DIRIGIDO A NOS ATINGIR.
TODAS AS VEZES QUE ESTE GOVERNO TENTOU SE ENVOLVER EM NOSSAS PROGRAMAÇÕES E NOSSO MEIO, AS CONSEQUENCIAS FORAM DESASTROSAS.

UM GOVERNO INAPTO, SOB SUSPEIÇÃO, QUE NÃO TEM CONTRIBUIDO PARA A ORDENAÇÃO DA CIDADE COMO UM TODO, DEVERIA MUITO MAIS SE PREOCUPAR NESSE MOMENTO COM A CRISE DA SEGURANÇA, OU MELHOR, INSEGURANÇA QUE SE ABATEU SOB A CIDADE, A SAÚDE QUE ENTROU EM COLAPSO, O TRANSPORTE PÚBLICO QUE SE TORNOU REFÉM DE SINDICATOS E MARGINAIS CUJAS ATITUDES CHEGAM AO DESCALABRO DA SABOTAGEM DE TRENS DO METRÔ, UM ATO CRIMINOSO QUE COLOCOU EM RISCO A VIDA DOS CIDADÃOS.

NÃO HÁ MAIS ESPAÇO PARA COMUNGARMOS NEM SENTARMOS PARA PARTIR PÃO COM GOVERNANTES. ISSO NOS DESGASTOU E NOS FRAGMENTOU EM DEMASIA.

A FUNÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA E DOS CONSELHOS NÃO RESIDE NA RELAÇÃO NEFASTA QUE CAUSA DESGASTE E CRISES NO NOSSO MEIO.
NOSSA POSIÇÃO TEM QUE SER ACIMA DAS MATERIALIDADES DESTE MUNDO E NOSSA BOCA PROFÉTICA PARA FALAR O QUE DEUS QUEIRA DIZER E NÃO O QUE OS HOMENS QUEIRAM ESCUTAR.

ESSE É MEU POSICIONAMENTO COMO PASTOR E CHEFE DA IGREJA



PÁGINA 4 e 5
Diário Oficial do Distrito Federal Nº 91
quinta-feira, 10 de maio de 2012


DECRETO Nº 33.650, DE 09 DE MAIO DE 2012.
Dispõe sobre a criação de Grupo de Trabalho, com vistas à definição de diretrizes e encaminha­mento de questões relativas à instalação e ao funcionamento de Templos no Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º Fica instituído Grupo de Trabalho para realizar estudos com vistas à definição de dire­trizes para solução e encaminhamento de questões relativas à instalação e ao funcionamento de Templos no Distrito Federal.
Art. 2º O Grupo de Trabalho será composto por representantes dos seguintes órgãos e entidades:
I – 02 (dois) representantes da Vice-Governadoria do Distrito Federal;
II - 02 (dois) representantes da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal - SEPIR;
III - 02 (dois) representantes da Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal - SEG;
IV - 02 (dois) representantes da Coordenadoria das Cidades, da Casa Civil do Distrito Federal;
V - 02 (dois) representantes da Agência de Fiscalização do Distrito Federal – AGEFIS;
VI - 02 (dois) representantes da Secretaria de Estado de Habitação, Regularização e Desenvol­vimento Urbano do Distrito Federal – SEDHAB;
VII - 02 (dois) representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal - SEDEST;
VIII - 02 (dois) representantes do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental - IBRAM;
IX - 02 (dois) representantes da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal – SEJUS;
§1º O Grupo de Trabalho será presidido por um dos representantes da Vice-Governadoria do Distrito Federal.
§2º Cada Secretaria de Estado, Órgão ou Entidade integrante do Grupo de Trabalho deverá encaminhar à Vice-Governadoria do Distrito Federal, impreterivelmente no prazo de cinco dias a contar da data de publicação deste Decreto, a indicação de seus representantes e dos respectivos suplentes.
Art. 3º O Grupo de Trabalho poderá convidar ou convocar órgãos ou entidades afetas à matéria integrantes do Distrito Federal ou do Governo Federal.
Art. 4º Compete ao Grupo de Trabalho:
I - proceder ao levantamento das questões relativas à instalação e ao funcionamento de Templos no Distrito Federal, de que trata o art. 1º deste Decreto;
II - requisitar das Ouvidorias dos diversos órgãos da Administração Pública do Distrito Federal, para conhecimento e estudos, cópia de todas as reclamações relativas à instalação e ao funcio­namento de Templos no Distrito Federal, acompanhadas de relatórios e documentos acerca das providências e resultados alcançados.
Art. 5º Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicação do presente Decreto, para que o Grupo de Trabalho conclua os trabalhos.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 09 de maio de 2012.
124º da República e 53º de Brasília
AGNELO QUEIROZ

quarta-feira, 9 de maio de 2012

ATÉ ONDE VAI A LIBERDADE NESTE PAÍS?


Fonte: VEJA.ABRIL.COM.BR
Blog do Reinaldo Azevedo
09/04/12

O combate à homofobia não pode "catolicofóbico", "evangelicofóbico", diferentofóbico". Ou: o movimento gay quer passar de beneficiário da liberdade de expressão à condição de censor?

Escrevi na quinta-feira um post sobre um processo a meu ver absurdo que o Ministério Público move contra o pastor Silas Malafaia. Expliquei ali o contexto. Quando, em junho do ano passado, a passeata gay caracterizou 12 modelos como santos católicos e os levou à avenida para representar situações “homoafetivas”, Malafaia, em seu programa de TV, acusou a agressão à crença de milhões de pessoas e afirmou: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!” Explico naquele texto por que é absurda a afirmação de que se trata de incitamento à violência: 1) católicos, enquanto católicos, não agridem ninguém (ao contrário até: vivem sendo moralmente agredidos); 2) o pastor não é um líder daquela religião, por óbvio, e não teria como incitar aqueles que estão fora de seu campo de influência. Obviamente, falava de modo metafórico, opinava em favor de uma reação da Igreja — que, diga-se, ficou bem murchinha…
O post já tem mais de 700 comentários — e devo ter deixado de publicar outro tanto de pessoas que se manifestam com impressionante rancor. Ou, então, que deixam claro não saber como funciona a democracia. Olhem aqui: eu não dou bola para correntes da Internet, não! Zero! Não me intimido com trabalho organizado de lobbies. Penso o que penso. Se gostarem, bem; se não, a Internet conta com milhões de páginas pessoais. Por que ficar sofrendo na minha? Posso não pensar sobre a homossexualidade o que pensa Malafaia — embora, creio, façamos crítica muito parecida à tal lei que pune a homofobia: é autoritária, fere a liberdade religiosa e cria uma categorias de indivíduos acima da crítica.
Muito bem! E daí que eu não pense o mesmo? Devo silenciar diante de uma óbvia tentativa de calá-lo, ao arrepio, parece-me, da lei? Sim, a Justiça vai decidir, mas posso e devo dizer o que acho. Acho que estão recorrendo a uma óbvia linguagem metafórica com o propósito de se vingar de um notório crítico da dita Lei Anti-Homofobia. Entendo que estamos diante de um caso clássico de uso da lei para intimidar ou calar aquele que pensa de modo diferente.
Os grupos do sindicalismo gay fazem uma enorme pressão para que ele seja punido. Venham cá: que parte da cultura democrática essa gente não entendeu direito? Então eles podem pegar símbolos de uma denominação cristã, que têm valor para mais de um bilhão de pessoas, submetê-los a uma, como posso dizer?, “interpretação livre”, mudando ou mesmo invertendo seu sentido moral, mas um líder religioso deveria ser impedido de dizer o que pensa?
Calma lá! É a liberdade de expressão como um valor universal que permite hoje a essas ditas minorias, a esses grupos de pressão, falar, reivindicar etc. O que querem? Coibir a dita homofobia metendo na cadeia quem não comunga de seus valores? Já assisti, em vídeos na Internet, a algumas intervenções de Malafaia na TV. Em nenhuma delas incitava a violência — e duvido que o faça. Ninguém pode obrigá-lo a renunciar à sua fé e aos fundamentos de sua crença. Tampouco me parece decente que se recorra a  um truque para tentar condená-lo. Querem lhe atribuir o que não disse - e que, de fato, seria ilegal - para tentar puni-lo pelo que disse. E que nada tem de ilegal.
Isso, reitero, não quer dizer que eu concorde com ele sobre esse e outros temas. Aliás, ele é evangélico; eu sou católico. Isso significa… divergência!!! Mas não vou condescender com esses que se querem agora policiais do pensamento. Ora, de beneficiário da liberdade de expressão, o sindicalismo gay quer passar agora à condição de repressor, de censor? Não dá!
Também não vale o artifício de fazer eternamente o papel do oprimido para oprimir os outros. Estou entre aqueles que acreditam que há tantos gays hoje (percentualmente falando) como sempre houve.  Uma coisa, no entanto, é certa: a cultura gay nunca foi tão forte, e essa minoria nunca foi tão visível e influente. Virou, por exemplo, pauta obrigatória das novelas — ainda que o tratamento dispensado pelos autores varie bastante. Se notarem, são sempre personagens “do bem”. Uma malvadão gay seria “contra a causa”. Ignorando a letra explícita da Constituição, o STF reconheceu a união estável homossexual, o que praticamente garante os demais direitos — agora é só questão de ajuste da legislação infraconstitucional.
E tudo isso se deu sem uma lei para punir opiniões divergentes. A militância gay não conseguirá mudar na base do berro, da imposição e da perseguição jurídica o entendimento das igrejas a respeito do assunto. Recorrer a truques para punir desafetos, que estão amparados pela liberdade de pensamento e pela liberdade religiosa, é coisa de autoritários. O combate à homofobia não pode ser “catolicofóbico”, “evangelicofóbico”, “diferentofóbico”.
Afinal, qual é a pauta? Reivindicam direitos iguais ou direitos especiais, muito especialmente o de calar aqueles de que discordam?
Finalmente, lembro que as igrejas são pessoas jurídicas de direito privado. Isso, evidentemente, não dá a padres, pastores ou a quaisquer outros líderes religiosos o direito de cometer crimes — e entendo que não tenha havido isso no caso de Malafaia. Faço essa lembrança pensando num outro aspecto.
Líderes religiosos, ainda que possam e devam se posicionar sobre temas gerais da sociedade, sabem que falam principalmente para os fiéis de sua igreja. Daí que seja absolutamente ridículo querer impor às igrejas uma crença oficial ou um conjunto de valores definido em alguma outra esfera, que não a religiosa. Atenção! Isso vale até para a ciência. Uma igreja significa isto: um grupo de pessoas decidiu se reunir para cultivar determinados valores e cultuar aspectos do sagrado. Ponto!
Muito bem! Malafaia recorreu àquela metáfora, incorporada, convenham, à fala popular. Mas o que dizer de José Eduardo Dutra, o diretor da Petrobras que mandou um “enfia o dedo e rasga” para a oposição? A Petrobras não é uma igreja. A Petrobras tem uma dimensão pública. Este senhor foi nomeado pelo governo e está lá para atender aos interesses de todos os brasileiros: petistas e não petistas; cristãos, não-cristãos, ateus e agnósticos; corintianos e palmeirenses; botafoguenses e não-botafoguenses…
Sobre a fala de Dutra, até agora, curiosamente, o Ministério Público Federal não se manifestou.
Que regra está valendo? Seria aquela dos estados autoritários, que resumo assim: “Aos inimigos, nada, nem a lei; aos amigos tudo, menos a lei”?
Por Reinaldo Azevedo

EM PROL DA LIBERDADE

Fonte: TERRA.com.br

EUA: Carolina do Norte aprova emenda que proíbe casamento gay

                                                   Moradora do Estado comemora aprovação da emenda com bolo
Foto: AP

Mediante um referendo realizado nesta terça-feira, os eleitores da Carolina do Norte aprovaram uma emenda à Constituição desse Estado americano que proíbe o casamento entre homossexuais.

Com mais de 64% da apuração concluída, a polêmica Emenda Um obteve 60% dos votos a favor e 40% contra, o que torna esse Estado o 31º dos 50 do país a aprovar uma medida deste tipo.
Grupos pró e contra as uniões entre pessoas do mesmo sexo gastaram mais de US$ 3,5 milhões em suas respectivas campanhas, em um referendo que capturou a atenção nacional.
A iniciativa foi defendida pelo famoso pastor Billy Graham, oriundo da Carolina do Norte. "Em meus 93 anos jamais pensei que precisaríamos discutir a definição de matrimônio", disse Graham em publicação na imprensa. "A Bíblia é clara: Deus define o casamento como (uma união) entre um homem e uma mulher".
Já o ex-presidente Bill Clinton fez campanha contra a emenda, estimando que o texto poderia limitar as liberdades individuais, afetar a economia do estado e prejudicar "sua capacidade de manter boas empresas, criar novos empregos e conservar empresários talentosos".
As organizações a favor da aprovação da emenda, a maioria religiosas, argumentam que esse é um assunto "moral e em nome de Deus", que procura preservar o núcleo familiar.
O resultado do referendo foi uma vitória para os setores mais conservadores do país, em um momento nos qual vem aumentando a pressão sobre o presidente americano, Barack Obama, para que esclareça se apoia ou não o casamento homossexual.
As dúvidas sobre a postura de Obama ressurgiram nas últimas semanas, quando restam seis meses para as eleições presidenciais, e com elas as especulações se o líder americano, se reeleito em novembro, dará seu apoio explícito ao casamento homossexual durante seu segundo mandato.
Em 2008, ainda como o candidato democrata à Presidência, Obama deu seu apoio às uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, mas expressou sua oposição ao casamento. No entanto, no final de 2010, Obama comentou que sua postura sobre o tema "estava evoluindo".
O casamento homossexual é legal nos Estados de Nova York, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire e Vermont, assim como no Distrito de Columbia, ao qual pertence Washington, a capital do país.
Além disso, no Estado de Washington os casais do mesmo sexo poderão se casar a partir de 7 de junho, e o mesmo acontecerá em Maryland a partir de 2013. Outros cinco Estados (Delaware, Havaí, Illinois, Novo Jersey e Rhode Island) permitem uniões civis entre homossexuais.
Com informações da AFP